terça-feira, 18 de janeiro de 2011

10ºCapitulo - "Toda aVerdade ..."

Quando dei por mim estava numa praia, eu reconhecia aquele lugar, era a mesma praia de quando eu e o David demos o nosso primeiro beijo.

Nao sei porque vim para aqui, secalhar porque queria estar mais proximo dele ou secalhar porque adoro o mar e a praia é como a minha segunda casa.
Sentei-me na areia, queria esquecer este dia mas ao mesmo tempo nao. Este dia foi muito imnportante porque consegui realizar um grende sonho meu e mais importante foi
o meu pai que me ajudou a realizar esse sonho.

Senti alguem a sentar-se atras de mim, ficando eu entre as suas pernas e senti depois um abraço, um abraço muito quente, um abraço de alguem que me apertava com força, um abraço que eu queria á muito tempo, um abaraço que eu precisava.

- Podia ter falado pra mim o que se passava. - Disse ele, sim, eu reconheci esta voz, como a reconheceria em qualquer outra parte do mundo. Era ele, nao tinha ficado chateado mas tinha vindo atras de mim, sabendo exactamente onde me encontrar.

- Como sabias que eu estava aqui? - perguntei eu em dúvida.

- Eu lembrei deste sitio porque foi aqui que a gente se beijou e este foi tambem o unico sitio que eu tive com voçê.

- Ah. - disse eu sorrindo de seguida. Um sorriso que o david nao cosneguia ver, porque eu estava de costas para ele, mas era um sorriso sincero, apelativo mas acima de tudo um sorriso de segurança e felicidade.

- Porque nao falou pra mim o que se estava passando? Eu pensei mesmo que voçe me detestasse.

- Achas mesmo? Isso era impossivel. Queres saber de toda a historia?

- Sim, claro que sim. Isto claro está, se voçê quiser contar.

- Nao tem problema, já que ouviste uma parte, mais vale saberes de tudo. Há uns tempos, eu e a Inês conhecemos o Tiago, era aquele rapaz com quem eu estava a discutir a bocado, e entao eu apaixonei-me por ele mas o problema é que a Inês tambem. Ele disse que era de mim que gostava e era a mim que queria. Eu, na altura era uma inocente e deixei-me levar por ele. Um dia, ele convidou-me para ir a casa dele, passado cerca de uma semana de termos começado a namorar, estavamos em casa dele sozinhos, fomos para o quarto dele e ele começou a me beijar e a tentar tirar-me a roupa, mas eu nao queria, nao estava preparada para isso, visto que ainda era virgem, mas ele insistiu e disse que se eu nao fizesse aquilo era porque nao o amava de verdade. - começavam-me a cair pequenas gotas na cara, tentei controlar mas era impossivel controlar, aquelas pequenas lágrimas traziam grande tristeza dentro delas, mesmo assim, resolvi não parar, o David merecia saber de tudo. – Eu
estava cega na altura e assim sendo fiz o que ele me pediu, se queres que te seja sincera aquilo para mim não foi nada bom, foi-me indiferente
pois apesar de não o obrigar a parar não era de minha vontade fazer aquilo. Os tempos foram passando e a Inês não falava comigo, eu apanhei-
o várias vezes com outras raparigas mas ele dizia que ia mudar e eu ia acreditando, até que um dia a Inês se fartou e veio falar comigo, ou
melhor, abrir-me os olhos. Ela disse que já não gostava dele porque se apercebeu do que ele era, e que, apesar de tudo o que tinha acontecido
entre nós eu nunca tinha deixado de ser a sua melhor amiga. – Agora as lágrimas corriam-me com muita intensidade e sinceramente nem tentei
para-las, quando estava assim, na praia com o mar, não tinha medo de nada nem me preocupava com nada, e além disso aquelas lágrimas eram
lágrimas de desabafo, desabafo esse que já devia ter tido a muito tempo. – Fiquei mesmo comovida com o que ela me disse, marcou-me mesmo e desde esse dia que a Inês é a minha vida, ela é mais que uma melhor amiga, mais que uma irmã, mas que uma vida, podes não te acreditar mas eu era mesmo capaz de dar a minha vida por ela. Assim sendo, eu e o Tiago acabamos, no inicio ele ainda tentou algo mas depois quando o
ameacei com um processo em tribunal ele afastou-se pois sabia que a minha mãe era advogada e que não ia ter hipóteses. Eu e a Inês, nesse
dia fizemos uma promessa, a nossa amizade estaria sempre assim de tudo, não iríamos fazer nada que a pudesse prejudicar mas mais que isso,
não iríamos deixar que nenhum rapaz se metesse no nosso meio outra vez.
 
Acabei de falar, ele permanecia agarrado a mim mas sem nada dizer. Eu também não dizia nada, estava a espera que ele digerisse tudo. Algum
tempo depois ele falou:
 
- Já acabou de contar tudo pra mim?
 
- Sim, a história é só esta. – Não percebi o porque desta pergunta.
 
- Voçê no restaurante disse “Não foi só por causa da Inês que me afastei dele”. Que quis dizer com isto?
 
- Bem … é que …  - Eu tinha ficado atrapalhada com aquilo e não sabia o que responder.
 
- Deixa de enrolar e passa a falar. – Apesar da sua voz estar fria ele continuava a me agarrar. Um abraço que era exactamente quente e seguro,
sentia-me protegida. Eu tinha de falar, tinha de lhe contar tudo e era isso que ia fazer.

2 comentários:

  1. Sempre li a tua fanfic desde que começaste mas nunca comentei (nem sei porquê :$), desculpa por isso. Espero que continues com as duas.

    Bjinhos

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  2. Nao tem mal querida é bom saber que tenho leitoras assiduas (A)

    Beijinho

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