terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

21º Capitulo - "Não seja boba, isso se nota até na China. Eu amo você de mais."

Acordei com os raios de sol a baterem-me na cara.

Olhei para o relógio e eram 8h. Já estava super atrasada. Tinha aulas as 8h30min e ainda tinha de me vestir e apanhar o metro.

Sim, porque a minha querida mota estava na oficina. A minha mãe esta semana não estava em casa. Saiu no sábado e só volta no próximo sábado. Foi ao Porto tratar de um processo qualquer.

Levantei-me e tomei um duche rápido, sinceramente acho que foi o mais rápido de toda a minha vida. Estava a sair da casa de banho quando ouço o meu telemóvel a tocar.

Nem me lembrei de ver quem era, atendi logo.

- Sim?

- Que maneira de falar ao seu namorado.

- Desculpa, não vi que eras tu.

- Pois, desculpas.

- A sério David. Olha agora não vai dar para falar porque eu estou mesmo atrasada e
tenho de ir para as aulas.

- Está bem meu amô. Ate logo. Beijo

- Beijo

E ele desligou, achei estranho ele desligar assim tão rápido, mas nem tinha tempo para pensar nisso.

Estávamos em Maio, logo, estava calor, por isso vesti a primeira roupa fresca que em apareceu á frente.



Depois de pronta, desci as escadas a correr. Antes de sair de casa olhei para o Relógio que marcava 8h20min. Até tinha sido bastante rápida mas se não me despacha-se não chegava a tempo. Eu bem podia chegar só as 8h45min, porque a stora de filosofia chegava sempre atrasa. De todas as vezes ela arranja uma desculpa diferente, ou os filhos adormeceram, ou houve um acidente, ou o carro não pegava ou isto ou aquilo. Mas mesmo assim, ainda tinha de apanhar o metro. Conclusão, não tinha tempo de tomar o pequeno-almoço.

Abri a porta e sai disparada, até que choco contra alguém.

- Aí.

- Bom dia meu amô.

- David? O que fazes aqui?

- Vim busca-la.

- Amor, esqueceste-te que eu tinha aulas?

- Claro que não. Mas cê não disse que tava atrasada?

- Disse.

- Então, Cê vem tomar um café da manha rapidinho comigo e depois eu te deixo na escola. Quê que cê acha?

- Acho que não podia ser melhor.

- Ainda bem meu amô. Vamos? – O David virou-se a começou a andar, mas eu não me mexi um centímetro. – Que foi meu amô?

- Ainda perguntas?

- Claro né? Eu acho que não fiz nada.

- Pois, esse é o problema.

- Não tou entendendo não.

- Nunca entendes nada. – Tentei me manter séria mas a vontade de rir na cara dele era muita. Ele estava com uma cara mesmo de assustado e preocupado.

- Oh meu anjo, estou a ficar preocupado. Me fala vai, o que foi que eu fiz?

- Pergunta antes o que não fizes-te.

- Pronto, o que é que eu não fiz?

- Não me deste um beijo de bom dia. Olha isso era razão para eu te deixar de falar durante…- não pude terminar. Apenas com duas passadas ele colocou nulo o espaço que havia entre nós. E deu-me um Beijo, sim beijo com B grande. Era um beijo que em fazia lembrar a razão de ter aceite namorar com ele e esquecer todos os contras. Num simples beijo tudo se resumia.

- Agora, cê já não tá chateada comigo?

- Nunca tive totó, era só para pegar contigo.

- Tótó mas cê gosta.

- Convencido, e não, não gosto.

- Como é?

- Eu amo.

- Oh meu amô é tão bom ouvir isso sabe?

- Não, não sei.

- Como assim?

- Tu nunca me disseste. – Ele encostou a sua boca á minha orelha, deu-me um beijo suave e disse:

- Eu apenas sorri, naquele momento eram incapazes de me saírem palavras.

Demos a mão e fomos até ao carro de David.

Toma-mos o pequeno-almoço num pequeno café que o David conhecia, ele dizia que era lá que ia com o Rúben quando não queriam ser incomodados.

Ele levou-me há escola, mas deixou-me um bocado atrás do portão. Não queria que se soubesse, ainda por cima ainda nem tinha falado com a minha mãe.

Combinamos que iríamos almoçar juntos, porque eu não tinha aulas de tarde e ele só tinha treino ás 5h, assim também podia ir assistir.

Ele ficou de me vir buscar á 1h30min, no mesmo sítio em que me deixara.

As aulas correram bem, a Inês vem que tentava sacar alguma coisa mas eu não lhe dizia nada. Ela sabia que eu e ela namorávamos e isso bastava, apesar de ela ser a
minha melhor amiga e a pessoa em quem mais confio, não gosto de contar a minha vida particular. Ela conhecia-me e não insistiu mais.

Eu e a Inês estávamo-nos a dirigir para o portão, quando ele aparece. O que ele estava a fazer no portão da minha escola?

4 comentários:

  1. Opah, então e o resto? Eu quero saber o que ele estava lá a fazer...

    Gosto muito mais de não te ver de volta do meu espanhol :p

    Muito giro, agora quero mais! =)

    Beijinhos

    Guigui

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  2. Uii, quem será?? Suspance!!

    COntiinua..

    BjnhOs

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  3. Adoro *.*
    Estive a ler desde o inicio e já li a tua outra e adoro mesmo x)

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